O estado atual do mercado de castanha de caju na África
A castanha de caju é uma das Quatro Nozes do mundo, cuja eficácia comestível e valor económico são extraordinários. O caju originário do Nordeste do Brasil foi introduzido na Ásia e
África no século XVI e na Europa no século XVII. A produção de castanha de caju é agora distribuída principalmente em países localizados em regiões de 20 graus de latitude, incluindo Moçambique, Brasil, Índia e Sri Lanka. A segunda sessão do Comitê Internacional de Consultores do Caju (CICC) foi realizada no Benin de 28 de agostoº até 30º. O tema principal da reunião foi a deliberação e autorização do regulamento interno, estrutura organizacional, orçamento e outros documentos estratégicos, e tomou a decisão de estabelecer um secretário executivo em Abidjan.
O Comité Internacional do Caju é composto por nove estados membros, nomeadamente Costa do Marfim, Benim, Burkina Faso, Togo, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Mali e Senegal. O objetivo é promover a cooperação e a consulta entre os Estados membros na linha de produção de castanha de caju, processamento, comercialização, pesquisa e desenvolvimento de linha de produção de castanha de caju, inovação tecnológica e consumo. A produção de caju nos nove estados membros continua a crescer pelo menos 10 por cento ao ano. De acordo com dados do Banco Mundial, África é responsável por 50% da produção total mundial de castanha de caju, entre as quais a Costa do Marfim produziu 711.200 toneladas de castanha de caju, ocupando o primeiro lugar no mundo em 2018.